Greve de Trabalhadores da PepsiCo Contra Jornada 6×1
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Greve de Trabalhadores da PepsiCo Contra Jornada 6×1

Enquanto a greve dos trabalhadores da PepsiCo foi suspensa na unidade de Sorocaba, no interior de SP, a situação na unidade de Itaquera permanece tensa.

Os funcionários decidiram manter a paralisação, mesmo com a operação parcial da fábrica, destacando sua insatisfação com a tentativa da empresa de implementar a polêmica jornada 6×1.

Por que Itaquera não recuou?

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo e Região (Stilasp), a decisão de permanecer em greve foi motivada pela postura da PepsiCo, considerada intransigente.

O sindicato acusa a empresa de se recusar a dialogar sobre alternativas para a jornada de trabalho, o que aumentou o descontentamento entre os colaboradores.

Em comunicado, o Stilasp reforçou sua posição:

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“A empresa insiste em impor a jornada 6×1 e 6×2, ignorando a proposta de uma jornada de trabalho mais equilibrada, como a espanhola. Nosso pedido é simples: diálogo e respeito pelas condições de trabalho dos funcionários.”

A greve em Itaquera expõe um impasse mais profundo.

Mesmo com a suspensão temporária em Sorocaba, os trabalhadores da unidade da capital decidiram que não irão recuar até que suas reivindicações sejam atendidas.

Audiência marcada para segunda-feira (2)

Para tentar resolver o impasse, uma audiência foi agendada no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) para a próxima segunda-feira (2).

O encontro reunirá representantes da PepsiCo e do sindicato em busca de uma solução.

Apesar do movimento, a empresa segue afirmando que a jornada 6×1 está de acordo com a legislação trabalhista brasileira em vigor e reforça que permanece aberta ao diálogo.

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No entanto, os trabalhadores de Itaquera relatam que, até o momento, o processo de negociação não trouxe avanços significativos.

O impacto da greve em Itaquera

A paralisação em Itaquera tem causado impactos diretos na operação da fábrica, que está funcionando de forma parcial.

A unidade é uma das mais importantes para a produção da empresa na região, e a continuidade da greve pode levar a atrasos na cadeia de distribuição.

O movimento ganhou força em meio a debates nacionais sobre a redução da jornada de trabalho, um tema que está na pauta do Congresso Nacional.

A PEC da jornada reduzida, que propõe carga horária máxima de 36 horas semanais, reacendeu discussões sobre a qualidade de vida dos trabalhadores e as condições do mercado de trabalho no Brasil.

O que esperar?

Com a continuidade da greve em Itaquera, os próximos dias serão decisivos.

A audiência no TRT-2 e a proposta que será apresentada pela PepsiCo na quarta-feira (4) serão fundamentais para definir os rumos do movimento.

Por enquanto, os trabalhadores de Itaquera permanecem firmes em sua decisão.

O sindicato reafirma que não aceitará medidas consideradas prejudiciais e segue pressionando a empresa por soluções mais equilibradas.

Acompanhe as atualizações sobre o desdobramento da greve e os impactos nas operações da PepsiCo.

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