Na noite desta quarta-feira, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de explosões que resultaram na morte de uma pessoa e no incêndio de um veículo.
Em resposta imediata, o local foi isolado pelas autoridades, e o Supremo Tribunal Federal (STF) evacuou seu prédio como medida de segurança.
A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou as investigações, enquanto a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.
Ocorrências e isolamento de áreas
As explosões aconteceram em pontos próximos ao STF e ao Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde um veículo pegou fogo após as detonações.
Policiais cercaram a área, garantindo que pessoas se mantivessem afastadas enquanto uma equipe realizava varreduras para identificar possíveis ameaças adicionais. Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) implementou uma revisão minuciosa das áreas ao redor do Palácio do Planalto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada, localizado a cerca de quatro quilômetros da Praça dos Três Poderes, no momento das explosões.
Medidas de segurança no STF e na câmara
No STF, a evacuação foi realizada rapidamente, e o plenário foi desocupado, com orientações para que ninguém se aproximasse das janelas.
No Anexo IV da Câmara, a Polícia Militar do Distrito Federal isolou o perímetro devido ao risco de novos explosivos.
O sargento Santos, da Polícia Militar, foi um dos primeiros a responder ao incidente e relatou ter desarmado uma bomba caseira no porta-malas do veículo incendiado.
Segundo o sargento, o explosivo era rudimentar, composto por pólvora e tijolos, o que intensificou o perigo no local.
Depoimentos de testemunhas e relato das autoridades
O STF divulgou uma nota sobre o incidente, informando que “dois fortes estrondos foram ouvidos, e os ministros foram retirados em segurança.”
O comunicado acrescentou que funcionários e colaboradores também foram evacuados como medida de precaução e que a segurança do STF está cooperando integralmente com as autoridades locais.
Layana Costa, funcionária do Tribunal de Contas da União (TCU), estava próxima ao local e presenciou o suspeito em movimento em direção ao STF.
Ela descreveu como o homem, carregando uma sacola, acenou para pessoas em um ponto de ônibus antes das explosões.
Segundo seu relato, o primeiro estrondo foi seguido por outro mais forte, causando pânico e alertando a equipe de segurança do STF.
A vendedora ambulante Tais Silva, que possui uma barraca no túnel que conecta a Câmara à Praça dos Três Poderes, também presenciou o ocorrido.
Em seu relato, Silva mencionou ter ouvido o primeiro estrondo, seguido de outras explosões, o que inicialmente acreditou ser um curto-circuito, mas que logo ficou claro se tratar de uma situação mais grave. O temor de um atentado levou-a a se proteger, mantendo distância dos pontos de maior risco.
Atuação das Forças de Segurança e desenvolvimento das investigações
Após o ocorrido, a Polícia Civil e a Polícia Militar intensificaram a presença na área e iniciaram as investigações para determinar os detalhes do evento.
O sargento Santos afirmou que um suspeito foi visto em direção ao STF após a primeira explosão, carregando uma sacola.
O policial acrescentou que a equipe da Câmara ajudou a controlar o fogo com extintores, afastando pessoas que estavam por perto para evitar mais vítimas.
Os agentes da Polícia Federal já instauraram um inquérito para investigar o caso, enquanto as demais forças de segurança colaboram nas apurações para identificar as motivações e circunstâncias por trás das explosões.
Impacto e implicações do incidente na Praça dos Três Poderes
O episódio destaca as crescentes preocupações com a segurança nas áreas governamentais e a necessidade de protocolos rígidos para proteger os órgãos públicos e as pessoas que circulam pela região.
Este incidente é um lembrete alarmante da vulnerabilidade de locais com alta concentração de autoridades e visitantes, o que exige um reforço nas medidas de segurança e monitoramento.
O Gabinete de Segurança Institucional e outras forças de segurança brasileiras estão em alerta máximo, comprometidos em garantir a segurança das instituições e da população.