USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --

tp+

Explosões na Praça dos Três Poderes um morto e um carro incendiado

Na noite desta quarta-feira, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de explosões que resultaram na morte de uma pessoa e no incêndio de um veículo.

Em resposta imediata, o local foi isolado pelas autoridades, e o Supremo Tribunal Federal (STF) evacuou seu prédio como medida de segurança.

A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou as investigações, enquanto a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.

Explosões deixaram um morto na Praça dos Três Poderes — Foto: Cristiano Mariz

Ocorrências e isolamento de áreas

As explosões aconteceram em pontos próximos ao STF e ao Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde um veículo pegou fogo após as detonações.

Policiais cercaram a área, garantindo que pessoas se mantivessem afastadas enquanto uma equipe realizava varreduras para identificar possíveis ameaças adicionais. Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) implementou uma revisão minuciosa das áreas ao redor do Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada, localizado a cerca de quatro quilômetros da Praça dos Três Poderes, no momento das explosões.

Anexo da Câmara dos Deputados é isolado após explosões — Foto: Gabriel Sabóia/Agência O Globo

Medidas de segurança no STF e na câmara

No STF, a evacuação foi realizada rapidamente, e o plenário foi desocupado, com orientações para que ninguém se aproximasse das janelas.

No Anexo IV da Câmara, a Polícia Militar do Distrito Federal isolou o perímetro devido ao risco de novos explosivos.

O sargento Santos, da Polícia Militar, foi um dos primeiros a responder ao incidente e relatou ter desarmado uma bomba caseira no porta-malas do veículo incendiado.

Segundo o sargento, o explosivo era rudimentar, composto por pólvora e tijolos, o que intensificou o perigo no local.

Carro com explosivos nas proximidades do anexo IV da Câmara — Foto: Divulgação

Depoimentos de testemunhas e relato das autoridades

O STF divulgou uma nota sobre o incidente, informando que “dois fortes estrondos foram ouvidos, e os ministros foram retirados em segurança.”

O comunicado acrescentou que funcionários e colaboradores também foram evacuados como medida de precaução e que a segurança do STF está cooperando integralmente com as autoridades locais.

Layana Costa, funcionária do Tribunal de Contas da União (TCU), estava próxima ao local e presenciou o suspeito em movimento em direção ao STF.

Ela descreveu como o homem, carregando uma sacola, acenou para pessoas em um ponto de ônibus antes das explosões.

Segundo seu relato, o primeiro estrondo foi seguido por outro mais forte, causando pânico e alertando a equipe de segurança do STF.

A vendedora ambulante Tais Silva, que possui uma barraca no túnel que conecta a Câmara à Praça dos Três Poderes, também presenciou o ocorrido.

Em seu relato, Silva mencionou ter ouvido o primeiro estrondo, seguido de outras explosões, o que inicialmente acreditou ser um curto-circuito, mas que logo ficou claro se tratar de uma situação mais grave. O temor de um atentado levou-a a se proteger, mantendo distância dos pontos de maior risco.

Atuação das Forças de Segurança e desenvolvimento das investigações

Após o ocorrido, a Polícia Civil e a Polícia Militar intensificaram a presença na área e iniciaram as investigações para determinar os detalhes do evento.

O sargento Santos afirmou que um suspeito foi visto em direção ao STF após a primeira explosão, carregando uma sacola.

O policial acrescentou que a equipe da Câmara ajudou a controlar o fogo com extintores, afastando pessoas que estavam por perto para evitar mais vítimas.

Os agentes da Polícia Federal já instauraram um inquérito para investigar o caso, enquanto as demais forças de segurança colaboram nas apurações para identificar as motivações e circunstâncias por trás das explosões.

Impacto e implicações do incidente na Praça dos Três Poderes

O episódio destaca as crescentes preocupações com a segurança nas áreas governamentais e a necessidade de protocolos rígidos para proteger os órgãos públicos e as pessoas que circulam pela região.

Este incidente é um lembrete alarmante da vulnerabilidade de locais com alta concentração de autoridades e visitantes, o que exige um reforço nas medidas de segurança e monitoramento.

O Gabinete de Segurança Institucional e outras forças de segurança brasileiras estão em alerta máximo, comprometidos em garantir a segurança das instituições e da população.

Mais recentes

Rolar para cima