O número de acidentes fatais no trânsito do Alto Tietê manteve-se estável em outubro de 2024, com 17 registros, o mesmo total do mesmo período de 2023.
Os dados são do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), que acompanha mensalmente os índices de segurança viária no estado.
Apesar da estabilidade no número de mortes, o levantamento revelou um dado positivo: os acidentes sem óbitos diminuíram na região.
Em outubro deste ano, foram registrados 264 casos, o que representa uma queda de 7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 284 acidentes.
Panorama das mortes por município
Entre as dez cidades do Alto Tietê, Itaquaquecetuba liderou o número de acidentes fatais em outubro, com seis ocorrências.
Suzano aparece em seguida, com três mortes, enquanto Biritiba-Mirim, Mogi das Cruzes e Salesópolis tiveram dois casos cada. Já Guararema e Santa Isabel registraram uma morte cada.
Por outro lado, Arujá, Ferraz de Vasconcelos e Poá não registraram nenhum acidente fatal no período analisado.
Esses dados evidenciam uma distribuição desigual dos casos entre os municípios e reforçam a necessidade de ações locais para a prevenção de acidentes.
Onde os acidentes aconteceram
O levantamento do Infosiga também analisou os locais dos acidentes. Das 17 mortes registradas, cinco ocorreram em rodovias e nove em vias municipais.
Outras três ocorrências não tiveram a informação do tipo de via especificada.
Os números mostram que as vias municipais continuam sendo um ponto crítico para a segurança no trânsito.
Isso exige atenção especial de motoristas, pedestres e autoridades para garantir a proteção de todos.
Perfil das vítimas
O perfil das vítimas fatais também chama a atenção: 16 eram do sexo masculino e apenas uma do sexo feminino.
Além disso, o levantamento revelou que a maioria dos óbitos (10 casos) foi confirmada em unidades de saúde, o que indica que muitas das vítimas ainda chegaram a ser socorridas, mas não resistiram aos ferimentos.
Esses dados reforçam a necessidade de campanhas de conscientização voltadas especialmente para o público masculino, que aparece com maior frequência nas estatísticas de trânsito.
Queda nos acidentes sem mortes
Embora os acidentes fatais tenham se mantido no mesmo nível, houve um avanço importante na redução de acidentes sem óbitos.
A queda de 7% nos registros de acidentes sem mortes, de 284 em 2023 para 264 em 2024, representa um progresso no objetivo de tornar o trânsito mais seguro para todos.
Além disso, o levantamento destacou que 57,1% dos acidentes sem mortes ocorreram em situações de colisões, o que reforça a importância de respeitar os limites de velocidade, manter uma distância segura entre os veículos e praticar a direção defensiva.
Prevenção e conscientização
Os dados do Infosiga demonstram que, embora o número de mortes no trânsito do Alto Tietê tenha se mantido estável, ainda há espaço para melhorias, principalmente nas vias municipais e no comportamento de motoristas.
Campanhas educativas, maior fiscalização e melhorias na infraestrutura viária são algumas das medidas que podem ajudar a reduzir ainda mais os índices de acidentes.
Além disso, é essencial que cada motorista faça sua parte, adotando atitudes mais responsáveis e respeitando as leis de trânsito.
A segurança no trânsito é uma responsabilidade coletiva.
Pequenas mudanças, como evitar ultrapassagens perigosas, usar o cinto de segurança e não usar o celular enquanto dirige, podem salvar vidas e contribuir para um trânsito mais seguro para todos.
Conclusão
O trânsito do Alto Tietê reflete um cenário de desafios, mas também de avanços.
Enquanto o número de mortes se mantém estável, a redução nos acidentes sem óbitos é um sinal de que as políticas de segurança viária podem estar surtindo efeito.
Com mais atenção à educação e à infraestrutura, é possível construir um futuro onde os números de acidentes e mortes no trânsito continuem diminuindo, garantindo mais segurança para motoristas, passageiros e pedestres.