As cidades da região de Poá estão considerando a implantação de um programa de aluguel de bicicletas, inspiradas pelo exemplo de sucesso em São Paulo.
A iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana, proporcionando aos cidadãos uma alternativa sustentável e eficiente de transporte.
Neste artigo, examinaremos os avanços e perspectivas das principais cidades da região nesse aspecto.
Em Suzano, as Secretarias de Planejamento Urbano e Habitação, juntamente com a de Transporte e Mobilidade Urbana, expressaram interesse na proposta de aluguel de bicicletas durante a elaboração do novo Plano Cicloviário e de Mobilidade Ativa.
Embora ainda esteja em fase de estudo, a proposta não foi descartada.
Atualmente, a cidade está focada no ambicioso plano de aumentar a malha cicloviária de 5 para 150 quilômetros em uma década, conectando as regiões norte e sul ao centro de Suzano. O trabalho já está em andamento, com obras que garantirão um acréscimo de 5,29 quilômetros nessa rede.
A administração municipal almeja que até o final do próximo ano, a malha cicloviária alcance mais de 15 quilômetros, incluindo espaços dedicados para bicicletas em importantes vias, como a rua Sete de Setembro e as avenidas Jorge Bei Maluf e Senador Roberto Simonsen.
Essa infraestrutura fortalecida visa encorajar o uso da bicicleta como meio de transporte diário, impulsionando a mobilidade ativa na cidade.
Em Ferraz de Vasconcelos, a pesquisa sobre o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável está em andamento, onde a opinião dos cidadãos será levada em conta.
A partir das necessidades reais da população, discutir-se-á a questão do ciclismo na cidade e a possível implantação do sistema de aluguel de bicicletas.
Essa abordagem participativa permite que a estratégia se alinhe às demandas e expectativas da comunidade, garantindo uma mobilidade mais inclusiva e acessível.
Já em Itaquaquecetuba, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Transportes, não está considerando, no momento, a implantação do programa de aluguel de bicicletas.
No entanto, a cidade tem investido na infraestrutura para a segurança dos ciclistas, com a inauguração das primeiras ciclofaixas municipais.
Essa medida contribui para fomentar a cultura do ciclismo e encorajar o uso de bicicletas como meio de transporte, mesmo sem o serviço de aluguel.
Em Mogi das Cruzes, a Secretaria de Mobilidade Urbana ainda não possui um projeto específico em sua estrutura administrativa para o programa de aluguel de bicicletas.
Contudo, o assunto pode ser debatido pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU) caso haja uma demanda da sociedade.
O CMMU, que conta com a participação de representantes da Prefeitura, órgãos do Governo Estadual e da sociedade civil, tem como uma de suas câmaras temáticas a mobilidade ativa, tornando-o um espaço adequado para abordar a questão do ciclismo na cidade.
Os ciclistas têm voz nesse conselho, garantindo uma representação adequada dos interesses da comunidade ciclista.
Por fim, a Prefeitura de Guararema está conduzindo um estudo sobre Mobilidade Urbana, no qual o tema do aluguel de bicicletas está incluído. A iniciativa demonstra a preocupação em proporcionar alternativas de transporte mais sustentáveis e alinhadas às necessidades da população.
Em resumo, a região apresenta avanços significativos em relação à mobilidade ativa, com cidades como Suzano se destacando com um plano ambicioso de expansão da malha cicloviária.
O estudo sobre a implantação do programa de aluguel de bicicletas mostra que o interesse por essa solução está crescendo nas cidades da região.
Através de um planejamento inclusivo e participativo, aliado a investimentos em infraestrutura e parcerias com a sociedade, essas cidades estão caminhando na direção de um futuro com mobilidade urbana mais sustentável e eficiente, transformando o ciclismo em uma opção de transporte cada vez mais atrativa para seus cidadãos.