O rapper Oruam, um dos maiores nomes do funk e trap nacional, tornou-se centro de uma polêmica após a apresentação de um Projeto de Lei (PL) na Câmara Municipal de São Paulo.

A chamada “Lei Anti-Oruam”, de autoria da vereadora Amanda Vettorazzo (União), propõe a proibição do uso de dinheiro público para contratar artistas que, em suas apresentações, façam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.
O texto mira especialmente eventos abertos ao público infantojuvenil.
O PL, embora não cite diretamente o nome de Oruam, tem um site oficial chamado “leiantioruam”, onde a vereadora expõe seus argumentos e exemplos de letras que considera problemáticas.
A discussão foi ampliada para o Congresso Nacional e outras 12 capitais, que agora estudam propostas semelhantes para vetar o uso de verbas públicas em eventos musicais que abordem temáticas polêmicas.
Quem é Oruam? 🎤
Mauro Davi dos Santos, mais conhecido como Oruam, tem 25 anos e é um dos principais artistas do trap e funk no Brasil. No Spotify, ele acumula mais de 13 milhões de ouvintes mensais, sendo dono de hits como Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim e Diz Aí Qual é o Plano.
Principais destaques da carreira:
- Contrato com a Mainstreet Records, gravadora do rapper Orochi;
- Parcerias musicais com Chefin, MC Ryan SP, MC Daniel, Xamã e Ludmilla;
- Participação no Poesia Acústica 13, um dos projetos de rap mais populares do Brasil.
A vida pessoal do cantor também chama atenção. Ele é filho de Marcinho VP, um dos nomes mais conhecidos do Comando Vermelho, preso desde 1996. Em algumas de suas músicas, Oruam faz referências ao pai e ao cotidiano das comunidades.
O cantor também é conhecido pelo seu estilo de vida ostentador. Ele já foi visto com um carro avaliado em R$ 2,6 milhões e comprou um gato da raça Savannah F1, que pode custar até R$ 120 mil.
Além disso, é amigo de várias celebridades, incluindo Neymar.
O que diz a ‘Lei Anti-Oruam’? 📜
A proposta da vereadora Amanda Vettorazzo argumenta que as músicas de Oruam e de outros artistas do gênero promovem uma normalização da criminalidade, usando gírias e expressões que fariam apologia ao crime organizado.
Principais pontos do PL:
✅ Proíbe a contratação de artistas com dinheiro público caso promovam o crime em suas letras;
✅ Veta a realização de shows financiados pelo governo para público infantojuvenil;
✅ Busca evitar o incentivo à cultura do crime nas mídias e eventos públicos.
Apesar da proposta estar em debate, vale lembrar que, em 2024, outras três tentativas de barrar o funk de rua em São Paulo foram arquivadas.
Críticas e Apoios ao Projeto ⚖️
A proposta divide opiniões e gerou um intenso debate sobre liberdade artística e censura.
Quem apoia?
✅ Parte da população que acredita que algumas letras influenciam negativamente os jovens;
✅ Políticos que defendem o veto ao uso de dinheiro público para eventos que, segundo eles, exaltam o crime;
✅ Grupos conservadores e organizações que buscam resgatar valores culturais e sociais.
Quem critica?
🚫 A deputada Ediane Maria (PSOL) afirma que o projeto visa criminalizar o funk, um gênero que dá voz às periferias;
🚫 Artistas e fãs que consideram a medida um ataque à liberdade de expressão;
🚫 Especialistas em cultura que alertam sobre preconceito contra músicas de comunidades periféricas.
Posicionamento do Prefeito de SP, Ricardo Nunes 🏛️
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também foi questionado sobre o tema e afirmou não conhecer Oruam.
No entanto, declarou que não permitiria que shows com apologia ao crime fossem financiados com dinheiro público.
Atualmente, a prefeitura de SP investe cerca de R$ 319 milhões em projetos culturais dentro do programa São Paulo + Cultura.
O que pode acontecer agora? 🔍
O PL ainda está em fase de tramitação na Câmara Municipal e passará por votações antes de ser aprovado ou arquivado.
Como propostas similares já foram rejeitadas no passado, é possível que o texto enfrente dificuldades para avançar.
Caso aprovado, a “Lei Anti-Oruam” pode impactar diretamente o cenário da música urbana no Brasil, abrindo precedentes para novas restrições em outros estados.
Conclusão 📝
A discussão sobre a “Lei Anti-Oruam” é um reflexo do embate entre liberdade artística e regulação estatal.
Enquanto alguns acreditam que músicas podem influenciar negativamente os jovens, outros argumentam que proibições como essa limitam a expressão cultural das periferias.
O futuro do PL segue indefinido, mas o debate já está aceso tanto na política quanto na opinião pública.
O que você acha dessa medida? Deixe seu comentário! 💬
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