Silêncio em reunião e queixas de dor de cabeça de Lula
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Silêncio em reunião e queixas de dor de cabeça: como foi o dia de Lula antes da cirurgia de emergência em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reconhecido por seu estilo energético e comunicativo, viveu uma segunda-feira atípica antes de ser submetido a uma cirurgia de emergência em São Paulo.

Com sinais claros de cansaço e reclamações persistentes de dor de cabeça, Lula passou por momentos de tensão que culminaram na decisão de buscar atendimento médico.

Uma manhã diferente no Palácio do Planalto

Logo pela manhã, ministros e auxiliares notaram que Lula estava mais calado que o habitual. Durante uma reunião sobre as novas regras de governança de estatais, marcada para começar às 9h, o presidente chegou atrasado e permaneceu em silêncio na maior parte do tempo. A reunião, que contou com a participação de treze ministros, terminou pouco depois do meio-dia, e Lula confidenciou a um auxiliar próximo: “Estou com dor de cabeça.”

Essas palavras preocuparam aqueles que trabalham diariamente com o presidente. Para muitos, o comportamento reservado destoava do líder acostumado a fazer brincadeiras e conduzir discussões com entusiasmo.

Resistência a buscar ajuda médica

Após o almoço no Palácio da Alvorada, Lula retornou ao Planalto às 14h40. No entanto, a queixa de dor de cabeça persistiu. Foi nesse momento que alguns ministros sugeriram que ele fosse ao hospital realizar exames, mas o presidente relutou.

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Apesar das insistências, Lula priorizou compromissos importantes. No final da tarde, recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Na pauta, estavam as discussões sobre alternativas para flexibilizar o pagamento de emendas parlamentares, tema crítico após uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Somente após este encontro, já no início da noite, Lula seguiu para o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

Diagnóstico preocupante

No hospital, exames de imagem revelaram que a hemorragia intracraniana de Lula havia se agravado. Esse problema foi causado por uma queda ocorrida em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada, quando ele bateu a cabeça no chão.

Embora os médicos tivessem observado uma leve melhora no quadro nos dias anteriores, o agravamento exigiu medidas rápidas. Às 22h30, Lula foi transferido para São Paulo, onde a equipe médica realizou uma cirurgia de craniotomia para drenar o hematoma.

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O procedimento, que começou à 1h30 da madrugada, durou pouco mais de duas horas e, segundo o boletim médico, ocorreu sem intercorrências. Lula foi encaminhado à UTI para monitoramento e já acordou consciente após a cirurgia.

A recuperação e a continuidade do governo

Com o presidente em recuperação, o vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu a agenda oficial. Inicialmente, Alckmin participaria de eventos em São Carlos, interior de São Paulo, incluindo o anúncio de investimentos da companhia aérea Latam. Contudo, ele cancelou os compromissos para representar Lula em reuniões com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que estavam previstas para ocorrer em Brasília.

Durante a terça-feira, Alckmin conduziu cinco eventos, incluindo uma recepção oficial, uma reunião bilateral e um almoço com o líder eslovaco.

O impacto do episódio na agenda presidencial

O episódio gerou preocupações sobre a saúde de Lula e trouxe à tona o impacto de um problema médico na condução das atividades do governo. Auxiliares próximos afirmam que o presidente segue um ritmo intenso de trabalho e, mesmo após a cirurgia, já demonstra sinais de recuperação.

O boletim médico mais recente confirma que o presidente está sob monitoramento constante e responde bem ao tratamento. Apesar disso, especialistas reforçam que o período de descanso será essencial para sua plena recuperação.

Conclusão

A rotina presidencial é marcada por desafios e compromissos inadiáveis. No entanto, a saúde deve sempre ser prioridade, mesmo para um líder com a energia de Lula. O episódio serve como alerta para a importância de buscar ajuda médica diante de sintomas persistentes, como as dores de cabeça que antecederam a cirurgia.

Enquanto o país acompanha a recuperação do presidente, a transição temporária da agenda para Geraldo Alckmin demonstra a solidez da equipe governamental e sua capacidade de adaptação diante de imprevistos.

Aos olhos da população, fica a torcida pela rápida recuperação de Lula, que, mais uma vez, enfrenta um desafio com resiliência e força.

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