A Starlink, operadora de internet via satélite fundada por Elon Musk, quer ampliar sua presença no Brasil e solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a autorização para ativar mais 7,5 mil satélites em baixa órbita.
O pedido, oficializado em dezembro de 2023, também inclui o uso de novas faixas de radiofrequência da Banda E, especificamente de 71 a 76 GHz (enlace de descida) e 81 a 86 GHz (enlace de subida).
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Expansão significativa
Atualmente, a Anatel permite que a Starlink opere com 4,4 mil satélites no Brasil, mas a empresa busca aumentar esse número com a constelação de segunda geração.
No cenário global, a companhia possui cerca de 6 mil satélites em funcionamento e planeja crescer ainda mais para oferecer internet de alta velocidade, especialmente em regiões remotas ou com baixa conectividade.
A análise técnica do pedido já foi realizada e incluiu uma revisão detalhada das operações da empresa.
A decisão final será tomada na reunião do conselho diretor da Anatel, marcada para 13 de fevereiro de 2025.
O conselheiro Alexandre Freire destacou que o tema é “de extrema relevância”, pois os satélites têm papel estratégico na infraestrutura de telecomunicações brasileira.
O crescimento da Starlink no Brasil
Desde meados de 2023, a Starlink lidera o mercado brasileiro de internet via satélite.
Sua rápida ascensão deve-se à capacidade de atender localidades isoladas, onde provedores tradicionais têm dificuldade de operar.
A proposta de oferecer internet de qualidade em áreas remotas foi bem recebida, especialmente em um país com dimensões continentais como o Brasil.
Concorrência e desafios
Apesar do crescimento, a Starlink enfrenta novos desafios no Brasil.
O governo federal tem demonstrado interesse em abrir o mercado para outros players, especialmente após tensões envolvendo Elon Musk, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Empresas como a chinesa SpaceSail, que fechou contrato com a estatal Telebrás, e a Geespace, também chinesa, já começaram a atuar no país.
Ambas prometem competir diretamente com a Starlink no fornecimento de sinal de internet por satélite em baixa órbita.
O que está em jogo
A ampliação da constelação de satélites da Starlink não só promete melhorar o acesso à internet no Brasil, mas também reforça a importância do país como mercado estratégico para empresas globais do setor de telecomunicações.
A decisão da Anatel em fevereiro de 2025 poderá definir os rumos dessa disputa, beneficiando milhões de brasileiros que dependem de conectividade para trabalho, educação e lazer.
Com o aumento da concorrência e os avanços tecnológicos, os próximos anos serão decisivos para o mercado de internet via satélite no Brasil.
Starlink, SpaceSail e outras empresas terão que equilibrar expansão, inovação e acessibilidade para conquistar espaço no setor.
Starlink no Brasil – Internet via satélite – Autorização Anatel – Expansão de satélites
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